dois

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
... Sempre...
... A se olharem...
Pensar talvez:
"Paralelos que se encontram no infinito..."
No entanto sós por enquanto
(Pablo Neruda)

Somos essa dualidade, esse apego sem fim de duas retas que se transformam em curvas por um breve contato. Tão breve que deixou um ponto traçados em nossas vidas para sempre. Nunca mais retas, nunca mais curvas.
Estamos longe, mas, sempre juntos nesse universo etéreo chamado amizade; de minha parte, quiçá, amor. Incompreendidos, porém simétricos em ideais e ideias, somos assim: um feito para o outro. Um para discordar do outro, para apoiar o outro, mas para não querer somente se for bem-querer um ao outro.
Somos o yin-yang que faltava em nossas vidas.

Maiara Ariadine Leones
(soujanejones.blogspot)

Viver sem omissão

eu quero
eu vou
eu posso
mas não posso mais
não posso ver a vida passar
me esconder da paixão do inimigo.
fugir dos gritos do perigo.
E dizer que nada é comigo.
Isso eu não quero mais
E com o coraçao em palpitos, partido e aos gritos
dizer que vou mudar.
Na verdade latente de um futuro descrente
com o peito vou entrar
Não vou!
na poltrona não vou ficar!
quero aprender com meus erros
sem omissão nem fraquejos
mas para isso tenho que errar.
bater na cara de quem merece, falar a verdade para quem precisa.
cair de porre , flertar com a morte.
tropeçar , cair , levantar
quero fazer história
quero sentir a gloria
mesmo que eu Venha a pagar
para no final de tudo poder dizer
Vamos meu filho , meu pai, minha mãe meu amigo
aprenda comigo, porque
da dor eu ri
com o alcool eu cai
O futuro esnobei
Do odio aprendi.
Em batalhas deitei
Com os amigos sofri.
Com a família chorei
Mas pelo menos vivi
E não recuei
E posso rir sem engano
Ainda assim mesmo falando
Que em nada iria mudar .

autor: Diogo Falleiros

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